Ex-muçulmano convertido fala de sua fé e acaba decapitado
Homem foi condenado por declarar que o Islã é uma falsa religião
por
Jarbas Aragão
(em 31/07/2015)
(em 31/07/2015)
O mundo assiste impassível as atrocidades do Estado Islâmico há cerca
de quatro anos. Entre as imagens mais recentes divulgadas como “alerta”
pelos extremistas muçulmanos estão as do corpo de Ihsan Ahmad As Saker.
Sua terrível execução pública ocorreu na cidade síria de Deir ez-Zor.
As imagens foram divulgadas pelos milicianos para servir de exemplo
para quem abandona o Islã.
No início deste mês, o califa Abu Bakr al-Baghdadi proibiu que os
vídeos de execução dos seus combatentes fossem divulgados, pois estava
“preocupado com a imagem do grupo”.
Muitas agências de notícia também comunicaram que não iriam mais
mostrar imagens da crueldade dos jihadistas para não “incentivar” seus
seguidores.
As imagens reveladas esta semana são fotografias postadas em redes
sociais de pessoas associadas ao EI. Elas mostram um homem de olhos
vendados ajoelhado no meio de uma rua. Depois, destacam o momento em que
ele recebeu o golpe mortal e finalmente, de seu corpo decapitado. Se
isso não fosse suficiente, os terroristas decidiram crucificar o corpo
com a cabeça pendurada logo acima.
Ao redor do corpo, um cartaz deixava claro o motivo de tamanha
barbárie. Ishan cometera o mais terrível dos pecados: a ‘ridda’, ou
deserção do Islã. Ele se convertera a Jesus e dizia que o Islamismo é
uma falsa religião. Por ter tentado alertar os outros moradores da
região, foi preso e condenado à morte.
A mensagem explicava que essa era a consequência de quem fazia
tamanha “blasfêmia contra Deus”. Na verdade, decapitando e crucificação
são punições prescritas no Alcorão para qualquer um que “luta contra”
Alá e seu profeta Maomé.
A crucificação de cristãos é uma prática antiga dos muçulmanos, mas
haviam sido esquecidas virtualmente desde o século 16, sendo retomada
pelo Estado Islâmico.
Com informações de Daily Mail
Fonte: Gospel Prime
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