sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pai de família torna-se transgênero, abandona esposa e sete filhos e passa a viver como se fosse uma menininha de 06 anos



Transgênero com sete filhos deixa família para viver como menina de 6 anos

por Flávia Aguiar

Um canadense transgênero deixou sua mulher e sete filhos para trás para começar uma vida nova como uma menina de 6 anos. 
Stefonknee Wolschtt, hoje com 46 anos, era casada há 23 quando descobriu sua transexualidade. Agora na pele de uma garotinha, Stefonknee vive com uma família adotiva e diz não querer ser adulta, ao menos por enquanto.
Stefonknee  com sua ex-mulher e seus filhos antes da transformação
"Não posso negar que fui casada. Não posso negar que tive filhos. Mas segui em frente agora e voltei a ser uma criança", disse ela ao Daily Xtra.
Após a mudança, sua então mulher não conseguiu aceitá-lo da forma como ele passou a se identificar e disse que Stefonknee deveria "parar de ser trans ou ir embora". Foi quando ele saiu de casa para viver com uma família que o abraçou e se sentia confortável com o fato de "ela" ser uma menina de 6 anos.
Segundo Stefonknee, a neta caçula de sua nova família queria uma irmã e por isso se estabeleceu que ela seria a mais nova das duas.
 Stefonknee Wolscht em documentário

Stefonknee Wolschtt agora vive com uma família adotiva, na pele de uma garotinha de 6 anos
"Nós nos divertimos. Nós colorimos, fazemos coisas de criança", explica ela, que chegou a tentar se matar no dia do casamento de sua filha. "Se chama terapia de brincar. Sem medicação, sem pensamentos suicidas. Eu só tenho que brincar."
Stefonknee em uma selfie
Texto adaptado
Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/transgenero-com-sete-filhos-deixa-familia-para-viver-como-menina-de-6-anos.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Impeachment da Dilma: qual a chance jurídica de prosperar?



Escrito por Luiz Flávio Gomes. Publicado em

Como tramita o impeachment?

Um dos máximos escroques da corrupção no país, Eduardo Cunha, anunciou que deferiu a tramitação de um dos pedidos de impeachment de Dilma. A lei 1.079/50 (que regulamenta o assunto) prevê 65 infrações administrativas contra o(a) Presidente(a). É ela que deve ser seguida rigorosamente (conforme decisão recente do STF).
O parecer de Eduardo Cunha (que ele diz ser “técnico”) deve ser publicado no Diário Oficial. Em seguida, deve ser lido no Plenário da Câmara dos Deputados. Ele não tem poder para decidir sobre a abertura ou não do processo de impeachment. Isso compete a uma Comissão Especial.
Logo após essa leitura é preciso então constituir uma Comissão Especial formada por deputados federais, respeitando-se a proporcionalidade do tamanho das bancadas na Casa. Essa Comissão decidirá sobre a pertinência ou impertinência do pedido. Se impertinente ele é arquivado de plano. Se pertinente, começa o direito de defesa.
Colhidas as provas e exercido o direito de defesa plena, compete a essa Comissão emitir um parecer (pela procedência ou improcedência do pedido).
Esse parecer final da Comissão será votado pelo Plenário. A aprovação da acusação formal contra a Presidente(a) necessita de 342 votos (2/3 da Casa) para ser aprovada. Havendo deliberação positiva, automaticamente a Presidente(a) fica afastada das suas funções, por 180 dias.
A acusação formal será enviada ao Senado, a quem compete, sob a presidência do Presidente do STF, a decisão final do impeachment. Também no Senado são necessários os votos de 2/3 (54 senadores) para a condenação.
As penas que podem ser impostas são a de perda do mandato e inabilitação política por 8 anos. Nesse caso assume o governo o vice-presidente, para cumprir o restante do mandato. Não há que se falar, nessa situação, em novas eleições gerais.
Se o vice-presidente também ficar impedido para o exercício da presidência aí temos o seguinte: (a) se isso ocorrer nos 2 primeiros anos do mandato, teremos novas eleições gerais diretas; (b) se isso ocorrer nos últimos 2 anos, cabe ao Congresso escolher o novo Presidente da República. O presidente da Câmara assume interinamente para promover essa eleição “tampão”.
O presidente da República jamais pode ser preso enquanto não for condenado criminalmente pelo STF em sentença com trânsito em julgado. Por crimes estranhos a suas funções, o presidente não pode responder durante o mandato.

Por qual motivo Cunha admitiu a tramitação do impeachment?

O presidente da Câmara “disse que, apesar de haver dúvidas sobre esse ponto entre juristas, ele manteve o entendimento de que não seria possível abrir um processo de impeachment com base em fatos do primeiro mandato da presidente (2011-2014)”.
Sua decisão foi então baseada “nos decretos presidenciais deste ano que autorizaram um aumento de gastos do governo apesar de já haver a previsão de que a meta de superávit (economia para pagar juros da dívida) poderia não ser atingida”. São as famosas “pedaladas fiscais”.
http://www.robsonpiresxerife.com/wp-content/uploads/2015/08/dilma-tcu.jpg
Nenhum outro motivo, neste processo, pode mais ser discutido. A polêmica jurídica vai girar em torno desse pedido (desse ponto). Qualquer outro motivo para o impeachment deve ser objeto de outros pedidos.
Ao mesmo tempo em que Cunha anunciava a tramitação do impeachment, o Congresso Nacional aprovava o projeto de lei que autoriza o governo a fechar o ano com déficit no Orçamento. Com base nessa nova lei é possível que o PT vá ao STF para aniquilar a tramitação do impeachment no seu nascedouro. Leia-se: o governo Dilma, agora, está autorizado a fechar o ano com déficit. O excesso de gastos do governo virou “déficit autorizado” pelo Congresso. Lei favorável, retroage. Eventuais irregularidades nos gastos podem ter sido “anistiadas” (do ponto de vista da responsabilidade fiscal). A polêmica jurídica está apenas começando.
Pelas razões que acabam de ser ventiladas, não há como deixar de concluir que, do ponto de vista jurídico, o fundamento do pedido de impeachment é discutível (eu particularmente lamento muito, porque gostaria de ver o governo do PT fora do poder). O ideal seria que houvesse um fundamento jurídico com indiscutível consistência e, ademais, que a tramitação não tivesse sido autorizada por um dos maiores mentirosos e corruptos da República Velhaca (1985-2015).
Do ponto de vista político pode ser que aconteçam manifestações populares. Precisam ser robustas para levar a Presidente(a) à renúncia (algo que o povo da Guatemala conseguiu faz pouco tempo em relação ao seu presidente acusado de corrupção).

Necessidade de uma faxina geral
https://blogdoonyx.files.wordpress.com/2011/12/faxina_mal_feita_da_dilma.jpg?w=504&h=438O Brasil, no quarto governo lulopetista, virou um caos. Está à beira de um colapso, que é a antessala do abismo. O baixíssimo índice de popularidade de Dilma e a situação econômica do País sinalizam que temos que nos livrar desse governo o quanto antes, mas não estou conseguindo ver, com o PMDB no poder, luz no fim do túnel. Ele (com Cunha, Lobão, Renan etc.) faz páreo duro ao lulopetismo em termos de desavergonhada corrupção. Tampouco os atuais partidos de oposição (PSDB, DEM etc.) possuem um plano sustentável de governo.
Os políticos “mafiosamente profissionais” da República Velhaca (1985-2015) não nos passam confiança. A crise econômica tende a atingir seu ápice em 2016. Sem uma faxina geral na escória governante e dominante (política, empresarial, bancária e administrativa), o Brasil nunca será passado a limpo (correndo o risco de ser um país do futuro daqui a 50 anos). Nós, brasileiros, somos também responsáveis pela nação. Não podemos ficar inertes. Precisamos descobrir o que há de novo em alguns pouquíssimos políticos antigos (faxinando o restante) e tomar muito cuidado com o que há de antigo inclusive em políticos novos.

Fonte: http://luizflaviogomes.com/impeachment-da-dilma-qual-a-chance-juridica-de-prosperar/

Sobre o autor


Luiz Flávio Gomes

Luiz Flávio Gomes é professor e jurista, Doutor em Direito pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Direito Penal pela USP. Exerce o cargo de Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Atuou nas funções de Delegado, Promotor de Justiça, Juiz de Direito e Advogado. Atualmente, dedica-se a ministrar palestras e aulas e a escrever livros e artigos sobre temas relevantes e atuais do cotidiano.

domingo, 15 de novembro de 2015

Financial Times defende o impeachment

O Financial Times passou a torcer pelo impeachment.
O jornal sempre disse que a queda de Dilma Rousseff aumentaria a instabilidade da economia brasileira.
O editorial publicado hoje diz o oposto:
“Otimistas com o Brasil? Jura?
A moeda brasileira caiu mais de 30 por cento em um ano. As taxas de juros estão em 15 por cento, 9 por cento dos quais devorados pela inflação. O desemprego está subindo. A economia está encolhendo. E, se isso não bastasse, o Brasil também está sofrendo o maior escândalo de corrupção de todos os tempos.
O Brasil está mal. Mas algumas coisas revelaram-se melhores do que se esperava.


Em particular, o sistema judiciário, o Ministério Público, o TCU e a Polícia Federal. Eles têm investigado, processado e até prendido líderes empresariais e políticos envolvidos em corrupção; figuras que, até pouco tempo atrás, eram tidas como intocáveis. O velho ditado brasileiro de que a maioria das investigações e procedimentos penais "acaba em pizza” não foi aplicado.
Qual será a próxima etapa? Há três cenários plausíveis.
Em primeiro lugar, a estagnação. Na falta de uma liderança clara, o Brasil pode sofrer três anos de deriva até a próxima eleição. Isso seria doloroso, levando ao aumento do desemprego e alta inflação.
Em segundo lugar, um líder populista poderia surgir e ganhar a eleição em 2018, prometendo muito, mas realizando pouco. De certa forma, isso marcaria um retorno à volatilidade econômica e à hiperinflação dos anos 1980.
Finalmente, o Congresso pode cassar o mandato de Dilma Rousseff (ou ela pode se demitir). Isso permitiria acelerar o retorno a políticas fiscais sólidas, mas socialmente inclusivas”.


Sim, FT, o impeachment é o melhor cenário

Fonte: O Antagonista

sábado, 14 de novembro de 2015

Mentiras úteis, indignação conveniente

As autoridades norte-americanas dão um ótimo exemplo do que é ser cara-de-pau! Primeiro, dizem que não há provas de que os atentados dessa sexta-feira, em Paris, foram cometidos pelo grupo “Estado Islâmico”. Agora, afirmam que a culpa desses mesmos ataques é do governo de Bashar al Assad, na Síria!
 
 
Ora, é muito cinismo! O governo do presidente norte-americano, o muçulmano Barack Hussein Obama, luta veementemente contra o governo de Bashar al Assad que por sua vez combate o EI, que é auxiliado por quem? Isso mesmo, pelo todo-poderoso mister Obama, no melhor (ou pior) estilo, “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”.


 
Na verdade, os Estados Unidos, além de armarem o EI, se recusaram a ajudar Síria no combate ao grupo e as supostas investidas contra o grupo está muito longe ser uma ajuda contra o terror ( link ). Ou seja, deixam claro que não há um interesse de Obama de combater seus irmãos de fé, os radicais muçulmanos, nem do EI, nem de outros grupos rebeldes, verdadeiros aliados em seu plano diabólico de ver Bashar al-Assad fora da presidência da Síria.

 
Outro absurdo é a consternação em massa pelos, até agora, 129 mortos pelos ataques dessa última sexta-feira na França. Não! Não é o caso de olharmos friamente e ficarmos insensíveis diante desse caso. Mas, e no tocante aos 220 mil cristãos mortos na Síria por grupos islâmicos? Sim! DUZENTOS E VINTE MIL cristãos! Não duzentas e vinte, nem duas mil e duzentas, mas DUZENTAS E VINTE MIL pessoas! Todas condenadas e executadas pelo simples fato de não serem muçulmanas, de não confessarem Alá como seu deus e Maomé como profeta.
Ah! Mas, nem todas esses cristãos foram mortos! Não. Milhares de mulheres foram vendidas como escravas após, obviamente, serem estupradas. Crianças também tiveram destinos semelhantes…

Enquanto a comunidade europeia se mobiliza e o mundo ocidental se indigna com os acontecimentos na França, tanto os de agora, quanto os de outrora, com mobilizações nas redes sociais, não se pode dizer o mesmo em relação ao genocídio de cristãos no Oriente Médio. Tal barbárie não causou indignação extrema, nem nas autoridades mundiais, nem nas nações vizinhas ou distantes, nem nas redes sociais… Uma manifestação aqui ou ali de alguma agência de notícias pela internet… Só!

Duzentas e vinte mil pessoas… Quase uma “Itabuna” abatida, prostrada, afogada no próprio sangue… Vítimas da “fé alheia”, da obediência cega a um “semideus”pervertido que deixou bem claro aos “fiéis”: “Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso.” (Alcorão 3: 151) Ou seja, de acordo com esse versículo que faz referência ao Cristianismo, já bem difundido naquela época, o mesmo deve ser combatido e seus seguidores (os cristãos) devem ser aterrorizados, bem como os demais seguidores doutras religiões indubitavelmente politeístas.

Diante de tal quadro, é necessário, como cidadãos dos céus, orarmos pelos muçulmanos para que seus olhos sejam abertos e reconheçam o Cristo como único Senhor e Salvador. Porém, como cidadãos ainda desta terra, não podemos nos calar, mas combater as mentiras e o engano que os “bons moços” tentam passar e nos indignarmos contra esses males usando nossa boa consciência e nossa voz!


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ex-muçulmano convertido fala de sua fé e acaba decapitado

Ex-muçulmano convertido fala de sua fé e acaba decapitado

Homem foi condenado por declarar que o Islã é uma falsa religião 

por Jarbas Aragão
 (em 31/07/2015)



Ex-muçulmano convertido fala de sua fé e acaba decapitado
O mundo assiste impassível as atrocidades do Estado Islâmico há cerca de quatro anos. Entre as imagens mais recentes divulgadas como “alerta” pelos extremistas muçulmanos estão as do corpo de Ihsan Ahmad As Saker.
Sua terrível execução pública ocorreu na cidade síria de Deir ez-Zor. As imagens foram divulgadas pelos milicianos para servir de exemplo para quem abandona o Islã.
No início deste mês, o califa Abu Bakr al-Baghdadi proibiu que os vídeos de execução dos seus combatentes fossem divulgados, pois estava “preocupado com a imagem do grupo”.
Muitas agências de notícia também comunicaram que não iriam mais mostrar imagens da crueldade dos jihadistas para não “incentivar” seus seguidores.
As imagens reveladas esta semana são fotografias postadas em redes sociais de pessoas associadas ao EI. Elas mostram um homem de olhos vendados ajoelhado no meio de uma rua. Depois, destacam o momento em que ele recebeu o golpe mortal e finalmente, de seu corpo decapitado. Se isso não fosse suficiente, os terroristas decidiram crucificar o corpo com a cabeça pendurada logo acima.

Cristão
Ao redor do corpo, um cartaz deixava claro o motivo de tamanha barbárie. Ishan cometera o mais terrível dos pecados: a ‘ridda’, ou deserção do Islã. Ele se convertera a Jesus e dizia que o Islamismo é uma falsa religião. Por ter tentado alertar os outros moradores da região, foi preso e condenado à morte.
A mensagem explicava que essa era a consequência de quem fazia tamanha “blasfêmia contra Deus”. Na verdade, decapitando e crucificação são punições prescritas no Alcorão para qualquer um que “luta contra” Alá e seu profeta Maomé.
A crucificação de cristãos é uma prática antiga dos muçulmanos, mas haviam sido esquecidas virtualmente desde o século 16, sendo retomada pelo Estado Islâmico.
Com informações de Daily Mail
Fonte: Gospel Prime

domingo, 6 de setembro de 2015

Entendendo a invasão de imigrantes islâmicos na Europa

Entendendo a invasão de imigrantes islâmicos na Europa
Julio Severo
Um amigo americano, que está neste momento em Budapeste, na Hungria, acabou de se comunicar comigo dizendo que os imigrantes que estão invadindo a Europa são, em boa parte, homens de 19 a 35 anos — perfil de aptidão ao serviço militar. No caso deles, idade própria para a guerra islâmica. Essa é uma invasão planejada. Eles não estão simplesmente fugindo das guerras no Oriente Médio. Eles estão levando as guerras islâmicas do Oriente Médio para islamizar a Europa.
Sobre a afirmação, muitas vezes usada como desculpa para facilitar a invasão muçulmana na Europa, de que “crianças e mulheres estão também morrendo,” o caso mais chocante nesse sentido ocorreu nesta semana na Turquia, país radicalmente islâmico que está financiando a expansão do islamismo na América Latina. A Turquia também ajuda a sustentar o Estado Islâmico, que massacra cristãos. A guerra que a Turquia sustenta na Síria afeta especialmente os cristãos, mas o que se vê não são multidões de cristãos tendo permissão de “invadir” a Europa em busca de asilo. O que vemos são muçulmanos. E no caso da criança morta na praia na Turquia, em vez das manchetes ocidentais cobrarem “Por que a Turquia, a Arábia Saudita e outros países islâmicos nada fazem pelas suas crianças?” estão cobrando da Europa, como se por causa dessa criança morta por omissão dos muçulmanos turcos, os europeus tivessem a obrigação de acolher os milhares de jovens terroristas islâmicos que estão invadindo a Europa.
A Arábia Saudita é multibilionária e tem condições de ajudar todos os islâmicos que estão invadindo a Europa. A Arábia Saudita tem dinheiro para investir na guerra da Síria e no sustento do Estado Islâmico. A Arábia Saudita tem dinheiro para investir na mídia americana (que está usando a imagem da criança morta na Turquia para forçar a Europa a arreganhar suas portas aos islâmicos).
Por que a mídia ocidental não cobra a compaixão, solidariedade e ajuda humanitária da Arábia Saudita e Turquia, que têm dinheiro de sobra para investir na islamização do Ocidente?
É possível também que a Arábia Saudita e outros países islâmicos estejam por trás, de alguma forma, da onda interminável de islâmicos que está invadindo a Europa. Um amigo missionário, com quem almocei semanas atrás, me contou que a Turquia facilita grandemente a passagem de terroristas do Estado Islâmico para a Europa, inclusive lhes fornecendo passaportes. Esse amigo trabalha na Turquia e vê tudo bem de perto.
Há relatos de que quando há cristãos entre as multidões islâmicas invadindo a Europa, eles são jogados ao mar e mortos. Compaixão não é característica dos seguidores do pedófilo Maomé.
Eu não estranharia se tivessem planejado a morte da criança na praia da Turquia islâmica como forma de propaganda. Afinal, mais de 100 mil cristãos são martirizados por ano pelo islamismo, mas esse número elevadíssimo de cristãos massacrados nunca é usado pela mídia ocidental para cobrar compaixão, justiça e ajuda humanitária para eles O sangue continua sendo derramado, todos os dias. Diante dessa indiferença colossal para com os cristãos, o que é para os muçulmanos sacrificar algumas mulheres e crianças para forçar a compaixão da Europa a receber islâmicos que matam cristãos como se fosse matar uma galinha?
Em boa parte, a crise sem precedentes que a Europa está sofrendo com a imigração ilegal islâmica vindo da África e Oriente Médio é culpa das políticas dos EUA. É uma dura e muito bem merecida lição sobre as consequências da intromissão.
A Europa havia decidido se aliar aos EUA na aventura militar de derrubar o ditador islâmico Muammar Gaddafi. Com a derrubada dele, grupos terroristas islâmicos ocuparam espaços e hoje os cristãos da Líbia sofrem perseguições como nunca sofreram antes e, para piorar, a Líbia se tornou um importante ponto para a imigração ilegal para a Europa — coisa que nunca aconteceu sob Gaddafi.
A imigração muçulmana vindo da África é sem precedentes.
Gaddafi segurava as pontas da imigração ilegal. Sem Gaddafi, as comportas foram abertas.
A Europa tem apoiado os EUA em suas intromissões na Síria para derrubar Assad, o único ditador islâmico secular que protege os cristãos no Oriente Médio. O resultado das intromissões que estão matando cristãos é a criação do Estado Islâmico, onde uma boa parte dos integrantes eram militantes islâmicos treinados pelos EUA para acabar com Assad. O tirou saiu pela culatra.
Informações do WND indicam que as mais elevadas autoridades do governo de Obama criaram o ISIS, que é o principal desestabilizador no Iraque e Síria, ocasionando a fuga de muçulmanos para a Europa.
O que a Europa deveria fazer, se tivesse um líder capaz e inteligente, é mandar a conta dessa lambança (e os milhares de imigrantes africanos e sírios muçulmanos) para o governo dos EUA e gravar na memória: nunca mais se envolver nas aventuras de intromissão do governo dos EUA. A Europa deveria se opor frontalmente, inclusive com meios militares, às intromissões dos EUA que afetam diretamente a soberania europeia.
Além de fretar navios para os EUA com os invasores muçulmanos, a Europa também deveria fretá-los para a Arábia Saudita e Turquia e dizer em alto e bom som: Chega de cobrar compaixão de nós. Pratiquem agora sua compaixão para com seus irmãos religiosos. Usem suas fortunas de proselitismo para cuidar de seu povo e suas crianças.

sábado, 11 de julho de 2015

A (falta de) sabedoria dum progressista

A (falta de) sabedoria dum progressista


Já não é de agora que vemos e ouvimos falar da necessidade de nós, cristãos, demonstrarmos mais amor, mais tolerância e menos ódio pelo nosso próximo. É claro que esse discurso agrada os mais desavisados, sob o pretexto de que assim estaremos refletindo o verdadeiro caráter de Cristo. Logo, ser cristão, na cabeça de alguns teólogos e líderes, está mais para ser “progressista” que conservador, no melhor (ou pior) estilo aquariano do "Peace and Love".

Para o renomado Pr. René Kivitz, um cristão não pode abordar práticas pecaminosas e imorais com “um discurso de confronto”, mas com “um discurso de reconciliação”. Deve sim, “valorizar os movimentos sociais”, “a liberdade de consciência”, “a separação entre Igreja e Estado”, “a valorização dos direitos individuais”, “a luta pela liberdade de expressão”…. Pobre João Batista, sem vivesse em nossos dias.

No entendimento do prestigiado e “sábio” Pr. Kivitz, a atitude do Dep. Eduardo Cunha (que é evangélico) de afirmar que a discussão sobre o aborto só ocorreria “sobre seu cadáver” e colocar-se contrário ao casamento gay e a favor da redução da maioridade penal, além de divulgar abertamente sua “agenda da família”, é o “tipo de posicionamento (que) jamais deveria ocorrer, e (que) não coopera em nada com o amadurecimento de uma sociedade democrática”. Foi o que ele, Kivitz, afirmou em sua entrevista à BBC.

Bem, já ficou mais que evidente que, sim: o Pr. René Kivitz é um autêntico “cristão progressista”, pois, como vimos, o importante é cooperar “com o amadurecimento de uma sociedade democrática” ainda que isso signifique cooperar com o aborto, o “casamento gay” e a destruição da família tradicional! Ser um cristão autêntico é fazer parte de uma minoria e (por que não?) identificar-se até com os movimento LGBT, das mulheres (entenda, feministas) e dos sem-terra.

É bem verdade que o (in)digníssimo Kivitz não está sozinho nessa “onda progressista”, conforme já denunciava o irmão Júlio Severo, em seu artigo intitulado “Evangélicos progressistas, evangelicais ou encaPeTados?”. Fazem (ou faziam) parte dessa lista os pastores evangélicos, Ricardo Gondim, Ariovaldo Ramos, Levi Correa, Carlos Bezerra e Caio Fábio (que não deve ser chamado de pastor, nem quer ser chamado de evangélico) e Robinson Cavalcanti (já falecido). Há ainda o teólogo católico Leonardo Boff, esquerdista por natureza e, não por acaso, a maior voz católica da marxista Teologia da Libertação.

Porém, o que esses líderes cristãos parecem não se dar conta é do fato de que os ideais progressistas empurram o Cristianismo para o lixo. Na verdade, a visão progressista leva o cristão a deixar de servir a Deus para servir ao homem. Nesse ponto, mostra-se inconcebível a ideia de alguém ser cristão e progressista ao mesmo tempo, ficando fácil encaixarmos os nada sábios progressistas no texto da carta do sábio apóstolo Paulo aos cristãos romanos: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”(Rm 1:22)

O desejo de colocar o homem no centro terminar por aniquilar toda e qualquer ideia de ter Cristo no centro. Daí, a necessidade deles de afastar Deus do Estado. É mais que Estado laico e engana-se também quem acredita que querem instalar um Estado ateu: a ideia é ainda mais sórdida. É colocar o homem no lugar de Deus, uma espécie de antropocentrismo estatizado. E é isso que se vê na forma esquerdopata de fazer política.

Com isso, com o apoio do Estado, a busca da felicidade humana não encontra limites. O hedonismo passa a ser item necessário ao homem moderno, e este, livre de qualquer regra moral, passa a relativizar o certo e o errado. Tudo isso em busca do prazer.

E, como palavras sem fatos parecem não ter força, a prova de que esse relativismo moral apoiado pelos ideais progressistas já está sendo posto em prática é o que o Governo Federal, em seu perfil no Facebook, o “Humaniza Redes”, postou numa foto onde constava o seguinte texto:

“Mito: Toda pessoa que abusa de uma criança ou adolescente é pedófilo.
Verdade: Nem todas. A pedofilia é um transtorno de personalidade caracterizado pelo desejo sexual por crianças pré-púberes, geralmente abaixo de 13 anos. Para que uma pessoa seja considerada pedófila, é preciso que exista um diagnóstico de um psiquiatra. Muitos casos de abuso e exploração sexual são cometidos por pessoas que não são acometidas por esse transtorno. O que caracteriza o crime não é a pedofilia, mas o ato de abusar ou explorar sexualmente uma criança ou um adolescente”.


Qualquer estudante percebe que o texto afirma existir dois tipos de abusadores: o criminoso, que abusa ou explora porque quer, sem qualquer “desejo sexual” e o doente, o pobre coitado que sente o desejo, mas não consegue controlá-lo e, portanto, deve ser inocentado, presume-se!

Ora, o texto não é novo e ainda encontra-se disponível na famigerada “Cartilha Educativa da Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes” (http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/sedh/cartilha_educativa.pdf). Lá, ainda é possível encontrar uma enxurrada de mentiras à moda esquerdista progressista, entre outras balelas.

A postagem na forma de foto foi excluída rapidamente da internet após uma chuva de críticas. No lugar disso, o Governo buscou se retratar postando outra foto afirmando que o “Humaniza Redes defende um mundo sem violência sexual”. Tal frase não reproduz a real intenção do Governo petista que apoia e incentiva adolescentes a violentarem seus corpos, permitindo que escolham ao seu bel prazer mudarem de sexo. Governo este que diz ser contra a violência sexual, mas apoia a erotização de crianças e adolescentes sob o pretexto de promover a liberdade sexual de impúberes, expondo-os paradoxalmente à violência. Que alardeia defender a dignidade da pessoa, mas trabalha arduamente para aprovar leis abortistas. Governo que não mede esforços para satisfazer os desejos de seus apoiadores, mas ataca todo e qualquer que cruze seu caminho, tachando-o de fundamentalista, abjeto, homofóbico, intolerante, opressor etc.

E os “cristãos progressistas”, onde estão? No mesmo lugar de sempre, passivos, calados ante a toda essa perversão, porém, ativos, alertas, prontos para atacar aqueles que tem coragem, bom senso e um mínimo de temor a Deus e se levantam contra todas essas sandices. Aliás, temor a Deus é o que, de fato, “cristãos progressistas” parecem não ter! Sim, porque está escrito que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” e sabedoria é algo que eles demonstram não ter nem um pouco. Não mesmo!



terça-feira, 7 de abril de 2015

Destaques da semana no Brasil (primeira semana de abril de 2015)

  Julio Severo

Acontecimentos internacionais

A reunião geopolítica mais importante, a Cúpula das Américas, acontecerá na próxima sexta-feira (10), com a presença dos EUA e Brasil como maiores nações do continente americano. Graças à intermediação do Papa Francisco, que teve papel fundamental no restabelecimento das relações entre EUA e Cuba, esta é a primeira vez, desde o bloqueio americano do início da década de 1960, que Cuba estará participando da Cúpula das Américas.

Mas aparentemente Cuba não será o centro das atenções, devido à crise na Venezuela, país socialista de maioria católica que tem perseguido e prendido opositores políticos. A Venezuela, cujo governo socialista de Hugo Chavez era sustentado pela venda de petróleo principalmente para os EUA sob os governos de Clinton e Bush, tem mantido uma irracional postura antiamericana. Embora o Brasil, sob o governo da socialista Dilma Rousseff, se alinhe com a Venezuela na defesa desse tipo de socialismo antiamericano, a postura oficial do governo de Dilma na ONU é apoiar todas as propostas e avanços pró-aborto e pró-homossexualismo capitaneados pelo governo dos EUA. Venezuela e Cuba têm apoiado essa parceria brasileira pró-governo americano.  

Situação econômica

Com a situação econômica decadente como centro das preocupações, a volta da inflação — um problema típico da década de 1980 durante o governo militar — tem se tornado um medo.
  A situação econômica tem sido a principal causa do descontentamento e dos protestos contra o governo socialista de Dilma Rousseff. Embora o governo de Dilma siga uma linha sistemática de políticas anti-família (uma teimosa obsessão pelas causas homossexuais, não muito diferente de sua suposta oposição, o PSDB), as manifestações não têm focado nessas políticas anti-família. Desde que o ex-candidato presidencial Levy Fidelix foi condenado a pagar uma indenização de 1 milhão de reais por fazer declarações pró-família que desagradaram aos ativistas homossexuais e seus aliados, não se fez nenhum protesto a favor de Fidelix, cuja postura pró-família foi publicamente condenada pelo PT e pelo PSDB. Manifestações de caráter puramente econômico deixariam o PT encrencado, e o PSDB relativamente isento. Mas manifestações contra políticas homossexualistas acabariam atingindo não somente o PT, mas também o PSDB, que também é um grande promotor dessa ideologia.

Cristianismo

O Supremo Tribunal Federal (STF) convocou audiência pública para discutir o ensino religioso em escolas públicas do Brasil. A convocação foi feita pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria-geral da República, em razão do acordo do governo brasileiro e a Santa Sé que prevê o ensino católico no currículo escolar. Para a Procuradoria, a única maneira de compatibilizar o caráter laico do Estado brasileiro com o ensino religioso é por meio da “exposição das doutrinas, das práticas, da história e de dimensões sociais das diferentes religiões — bem como de posições não religiosas, como o ateísmo e o agnosticismo — sem qualquer tomada de partido por parte dos educadores.” 
Tudo indica que, embora o Brasil seja o maior país católico do mundo, o catolicismo não será o maior destaque no ensino religioso que pretendem instalar nas escolas públicas. No espírito de pluralidade que já domina EUA e Europa, e defendido tanto por PT quanto por PSDB, tal ensino no Brasil teria espaço igual para o candomblé, umbanda e até para o ateísmo e agnosticismo.

Valores morais e cristãos

Conforme o site Holofote, o programa “Tá no Ar: a TV na TV”, da Rede Globo, chamou a travesti “Rogéria” para participar de uma esquete onde ela narra histórias da Bíblia. O quadro recente ganhou o nome de “A Bíblia Segundo Rogéria.”
“Rogéria” usa o vocabulário e gírias homossexuais para narrar satiricamente histórias como a de Adão e Eva e de Moisés.
O grande contraste é que enquanto se reivindica no Brasil a criminalização de programas de TV que satirizam homossexuais, agora os programas de TV destacam homossexuais satirizando a Bíblia.

O mito do superpovoamento e a obsessão com o controle populacional

Por Walter Williams
          De acordo com um artigo no site American Dream, intitulado "Al Gore, Agenda 21 and Population Control [Al Gore, Agenda 21 e o Controle Populacional], há gente demais habitando o planeta Terra, e isso está gerando impactos negativos sobre todos nós. A solução? Reduzir a população. É o que eles próprios defendem abertamente, como será mostrado mais abaixo.

 
          Em primeiro, o que é Agenda 21? A própria ONU define Agenda 21 da seguinte maneira:
Agenda 21 é um abrangente plano de ação a ser empreendido globalmente, nacionalmente e localmente por organizações pertencentes ao Sistema das Nações Unidas, pelos Governos e pelos Grandes Grupos em toda e qualquer área em que o ser humano impacta o ambiente.
          Se tal objetivo globalista ainda parece muito abstrato, veja o que disse o Fundo de População das Nações Unidas em seu "Relatório sobre a Situação da População Mundial 2009" intitulado Enfrentando um Mundo em Transição: Mulheres, População e Clima:
Cada nascimento resulta não só nas emissões atribuíveis àquela pessoa ao longo de sua vida, mas também nas emissões de todos os seus descendentes. Assim, a economia de emissões decorrente de nascimentos pretendidos ou planejados se multiplica com o tempo. [...] Nenhum ser humano é genuinamente "neutro em carbono", principalmente quando todos os gases de efeito estufa são levados em conta na equação. Portanto, todas as pessoas são parte do problema, logo todos precisam participar da solução de um modo ou de outro. [...] Programas de planejamento familiar de qualidade são do interesse de todos os países no que se refere às preocupações sobre gases de efeito estufa, bem como às preocupações de bem-estar mais amplas.
          O The New York Times concorda. Em um artigo intitulado "The Earth is Full" [A Terra Está Lotada], de 2008, o colunista Thomas Friedman diz que "O crescimento populacional e o aquecimento global pressionam os preços dos alimentos, o que gera instabilidade política, o que leva ao encarecimento do petróleo, o que leva a novos aumentos dos preços dos alimentos, e assim reiniciando o círculo vicioso."
          Já um professor de biologia da Universidade de Austin, Texas, chamado Eric R. Pianka, em um artigo intitulado "What Nobody Wants to Hear, but Everyone Needs to Know" [O que Ninguém Quer Ouvir, Mas Todos Precisam Saber], escreveu que "Não desejo nenhum mal ao ser humano. No entanto, estou convencido de que o mundo, incluindo toda a humanidade, estaria muito melhor sem vários de nós."
          O principal problema, só para começar, é que não há absolutamente nenhuma relação entre um grande número populacional, desastres ambientais e pobreza. Os entusiastas das políticas de controle populacional devem considerar a República Democrática do Congo e suas míseras 29 pessoas por quilômetro quadrado como sendo o ideal ao passo que Hong Kong e suas 2.510 pessoas por quilômetro quadrado devem ser um pesadelo.
          No entanto, os cidadãos de Hong Kong usufruem uma renda per capita de US$ 52.000, ao passo que os cidadãos da República Democrática do Congo, um dos países mais pobres do mundo, sofrem com uma renda per capita de US$ 648. E isso não é uma anomalia. Alguns dos países mais pobres do mundo são aqueles que têm as menores densidades populacionais.
          O fato é que o Planeta Terra está repleto de espaço livre, e a esmagadora maioria está desabitada. Se colocássemos toda a população da terra nos Estados Unidos, teríamos uma densidade de 662 pessoas por quilômetros quadrado. Tal densidade é bem menor do que a vigente nas principais cidades americanas. Se toda a população americana vivesse no estado do Texas, cada família formada por quatro pessoas usufruiria mais de 2,1 acres de terra (8.500 metros quadrados). Igualmente, se toda a população da terra se movesse para os estados do Texas, Califórnia, Colorado e Pensilvânia, cada família de quatro pessoas usufruiria um pouco mais de 2 acres. [No Brasil, apenas 0,2% do território está ocupado por cidades e infraestrutura. E se toda a população mundial fosse para o estado do Amazonas, a densidade populacional seria equivalente à da cidade de Curitiba].
          É óbvio que ninguém está sugerindo que toda a população do planeta seja colocada nos EUA, e nem que toda a população dos EUA seja colocada no Texas. Cito essas figuras apenas para colocar as coisas em perspectiva.
          Vejamos outras evidências sobre densidade populacional. Antes do colapso a União Soviética, a Alemanha Ocidental tinha uma densidade populacional maior do que a da Alemanha Oriental. O mesmo vale para a Coréia do Sul em relação à Coréia do Norte; para Taiwan, Hong Kong e Cingapura em relação à China; para os Estados Unidos em relação à União Soviética; e para o Japão em relação à Índia. No entanto, embora fossem mais povoados, Alemanha Ocidental, Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Estados Unidos e Japão vivenciaram um crescimento econômico muito mais alto, um padrão de vida muito superior, e um acesso a recursos naturais de qualidade de forma muito mais plena e acessível do que a população daqueles países de menor densidade populacional.
          Aliás, Hong Kong praticamente não tem um setor agrícola, mas sua população come muito bem.
          É de se imaginar por que ainda há pessoas que dão ouvidos a catastrofistas que sempre se mostraram consistentemente errados em suas previsões — e não erraram por pouco, mas fragorosamente.
          O professor Paul Ehrlich, biólogo da Universidade de Stanford, em seu best-seller de 1968, The Population Bomb [A Bomba Populacional] previu que haveria uma enorme escassez de comida nos EUA e que "já na década de 1970 ... centenas de milhões de pessoas irão morrer de fome neste país". Ehrlich previu que, entre 1980 e 1989, 65 milhões de americanos literalmente morreriam de fome, e que, até 1999, a população americana encolheria 22,6 milhões de habitantes.
          Sua previsão para a Inglaterra era ainda mais desesperadora: "Se eu fosse um apostador, apostaria uma quantia substancial de dinheiro que a Inglaterra deixará de existir até o ano 2000".
          No primeiro Dia da Terra, celebrado em 1970, Ehrlich alertou: "Dentro de dez anos, todas as mais importantes vidas animais nos oceanos estarão extintas. Grandes áreas costeiras terão de ser evacuadas por causa do fedor de peixe morto". Apesar de todo este notável currículo, Ehrlich continua até hoje sendo um dos favoritos da mídia e do mundo acadêmico.
          Em grande medida, a pobreza nos países subdesenvolvidos pode ser diretamente atribuída ao fato de que seus líderes seguiram os conselhos de "especialistas" ocidentais. O economista sueco e Prêmio Nobel Gunnar Myrdal disse, em 1956, que "Os conselheiros para assuntos especiais dos países subdesenvolvidos, que se dedicaram a estudar e entender os problemas desses países ... todos recomendam o planejamento centralizado como a condição precípua para o progresso".
          Em 1957, o economista Paul A. Baran, da Universidade de Stanford, aconselhou que "A implantação de uma economia socialista planejada é uma condição essencial — na verdade, indispensável — para se alcançar o progresso econômico e social nos países subdesenvolvidos."
          Para coroar essa série de maus conselhos, os países subdesenvolvidos enviaram seus melhores alunos para estudar economia em Berkely, Harvard, Yale e na London School of Economics, onde aprenderam tolices socialistas sobre crescimento econômico. Na melhor das hipóteses, as teorias ensinadas não passavam de um emaranhado de lugares comuns.
          Por exemplo, o economista e Prêmio Nobel Paul Samuelson os ensinou que os países subdesenvolvidos "não conseguem emergir sua cabeça de debaixo d'água porque sua produção é tão baixa que eles não conseguem poupar nada para formar capital". Um raciocínio totalmente circular. Já o economista Ranger Nurkse é ainda mais profundo: segundo ele, a causa básica do subdesenvolvimento dos países pobres é "o círculo vicioso da pobreza". Ou seja, um país é pobre porque ele é pobre.
          Desnecessário dizer que tais constatações profundas são, por si mesmas, absurdas. Se elas tivessem a mais mínima validade, toda a humanidade ainda estaria até hoje morando nas cavernas — afinal, dado que toda a humanidade já foi miserável em uma época, dado que a pobreza é algo da qual não se escapa, é impossível ter havido enriquecimento. Por essa lógica, podemos concluir que estamos vivendo uma mera fantasia de riqueza. Continuamos, na realidade, tão pobres quanto na época em que vivíamos nas cavernas.
          Os entusiastas do controle populacional têm uma visão malthusiana do mundo, a qual vê o ritmo do crescimento populacional superando o ritmo da criação de meios para que as pessoas se sustentem. No entanto, a própria genialidade da humanidade já mostrou que os malthusianos estavam completamente equivocados. O homem consegue hoje cultivar volumes cada vez maiores de alimentos em espaços de terra cada vez menores. Igualmente, a energia utilizada para produzir comida, em termos de dólares por PIB, está em contínuo declínio. Estamos conseguindo mais com menos, e isso se aplica à maioria dos outros insumos utilizados na produção de bens e serviços.
          Pense na seguinte questão: por que a humanidade de hoje usufrui telefones celulares, computadores e aviões, mas não usufruía na época de Luis XIV? Todos os recursos físicos necessários para a fabricação de celulares, computadores e aviões já existiam àquela época. Aliás, já existiam quando o homem das cavernas habitava a terra.
          Há apenas uma explicação do motivo de usufruirmos essas benesses hoje mas não em épocas passadas: o aumento do conhecimento e da criatividade humana, bem como a especialização, a divisão do trabalho e o comércio — tudo isso em conjunto com a liberdade individual e a propriedade privada. Foi isso o que levou à industrialização e à melhoria do nosso padrão de vida.
          Em outras palavras, os seres humanos são recursos imensamente valiosos.
          Aqueles que se preocupam com um fictício superpovoamento do planeta tendem a ver os seres humanos como nada mais do que meros consumidores de recursos. A lógica é simples: os recursos são finitos; os seres humanos consomem recursos. Logo, menos seres humanos significa mais recursos disponíveis. Esse é o cerne de todas as ideias contrárias à expansão populacional.
          Porém, embora as premissas desse silogismo sejam verdadeiras, elas são calamitosamente incompletas, fazendo com que a conclusão seja igualmente (e perigosamente) incorreta.
          Em primeiro lugar, os seres humanos não são apenas consumidores. Cada consumidor é também um produtor. Por exemplo, eu só consigo almoçar (consumir) porque produzi (trabalhei) e alguém me remunerou por isso. E foi justamente essa nossa contínua produção o que aprimorou sobremaneira o nosso padrão de vida desde o nosso surgimento até a época atual. Todos os luxos que usufruímos, todas as grandes invenções que melhoraram nossas vidas, todas as modernas conveniências que nos atendem, e todos os tipos de lazer que nos fazem relaxar foram produzidas por uma mente humana.
          Logo, a conclusão óbvia é que, quanto mais mentes existirem, mais inovações surgirão para melhorar nossas vidas. Uma simples reductio ad absurdum revela a óbvia verdade de que a cura para o câncer tem mais chances de ser descoberta em uma sociedade com um bilhão de pessoas do que em uma com apenas um punhado de indivíduos.
          Ainda mais importante é o fato de que essas inovações resultam em uma multiplicação de recursos, de modo que o silogismo sofre uma importante alteração: os recursos são finitos; os seres humanos consomem recursos; os seres humanos produzem recursos; logo, se os seres humanos produzirem mais recursos do que consomem, um aumento populacional será benéfico para a nossa espécie.
          Que nós produzimos mais do que consumimos é um fato autoevidente: basta olharmos para o padrão de vida que usufruímos hoje e compará-lo àquele que tínhamos há 50, 100 ou 1.000 anos.  À medida que a população aumentou, aumentou também a nossa prosperidade, e a redução no sofrimento humano foi impressionante.
          Aquilo que hoje é rotulado como "consequência do excesso de gente no planeta" é o mero resultado de políticas governamentais socialistas que reduziram a capacidade das pessoas de se educaram, se alimentarem, se vestirem, e se abrigarem das intempéries. Pode observar: todos os países subdesenvolvidos sofrem com tarifas protecionistas que restringem as importações, moeda fraca (que gera inflação de preços e impede a obtenção de produtos importados de maior qualidade), regulamentações sobre as práticas agrícolas, políticas de controles de preços para alimentos, burocracias que atrapalham o livre empreendedorismo e, principalmente, falta de segurança e brutais violações dos direitos humanos, o que faz com que os mais capazes e mais produtivos emigrem e deixem para trás justamente os menos produtivos.
          A verdadeira lição antipobreza para os países pobres é que o caminho mais promissor e seguro para se sair da pobreza e gerar mais riqueza é a liberdade individual, o livre comércio, uma moeda forte, o respeito à propriedade privada e, acima de tudo, um governo limitado.
 
Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.
 
Tradução de Leandro Roque
Divulgação: www.juliosevero.com